Nunca antes se falou tanto em iniciativas ESG, sobretudo no meio do trabalho. Segundo o Google Trends, só nos últimos 5 anos o Brasil pesquisou quase 130% a mais pelo termo na internet.
Em busca de um ambiente social e profissional mais saudável e justo, as iniciativas ESG se fazem valer de várias estratégias para alcançar seus fins - como, por exemplo, o Cadastro Positivo.
Mas, como o Cadastro Positivo e o setor de finanças das empresas têm a ver com iniciativas ESG?
Antes de responder a esta pergunta, precisamos dar um passo atrás, visitando os próprios preceitos do ESG.
O termo ESG, acrônimo para Environmental, Social and Governance, surge ainda em 2004, cunhado por Kofi Annan durante o relatório do Pacto Global (ONU) Who Cares Wins. Sua finalidade era realizar uma provocação para grandes empresas e organizações globais sobre a importância de priorizar ações de apoio a questões sociais, ambientais e ao combate à corrupção nas empresas.
O termo pegou. Hoje, mais do que nunca, o consumidor se atenta a pautas ambientais e sociais, o que reflete no posicionamento de empresas. As iniciativas ESG estão no cerne dos negócios de organizações que buscam se aproximar desse novo consumidor, buscando novas formas de criar laços com o meio ambiente, com a comunidade à qual a empresa se insere, e com as relações dentro do ambiente de trabalho.
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Dessa forma, de modo geral todos ganham: a marca, o funcionário, a comunidade e a natureza.
Pela definição dos três princípios do ESG, é possível estabelecer uma relação mais clara do Cadastro Positivo com as ações sociais, o S da sigla.
A seguir, explicamos um pouco mais.
Em linhas gerais, o cadastro positivo se comporta como um banco de dados de empresas e pessoas. Todos, pessoas físicas e jurídicas, têm suas contas a pagar: impostos, água, luz, telefone, etc. O cadastro positivo irá, então, criar uma relação de contas e seus respectivos pagamentos, incluindo detalhes como a data em que são efetuados, para todos os cadastrados.
Assim, é possível, por meio dos dados do cadastro positivo, obter um "raio x" da vida financeira da população: quais são bons pagadores, quais se encontram com dívidas em dia e quais são inadimplentes, por exemplo.
Esse banco de dados é compartilhado com birôs de crédito que, através do histórico da vida financeira de cada empresa ou pessoa física, concede um score. E esse score será fundamental para o acesso ao crédito. De modo simples: quanto mais as contas estiverem em dia, melhor o score. Quanto maior o score, maior as chances da pessoa ser um bom pagador, honrar suas dívidas e, por isso mesmo, ter mais chance de acesso ao crédito.
A crise instaurada pela pandemia de Covid-19 se deu em escala mundial, e isso inclui o dia a dia das empresas no Brasil. Com a alta de desempregos e a queda da renda da população, diversos setores da economia sofreram impactos diretos, como um efeito cascata.
Ao longo de 2020 e 21, o Governo Federal liberou diversas medidas para atenuar o efeito dessa crise - e a grande maioria delas visavam criar condições para que as instituições financeiras conseguissem promover o acesso ao crédito.
Segundo o Serasa, 88% da população do país acredita que o cadastro positivo vai impactar positivamente no acesso ao crédito. De fato, ainda segundo o Serasa, pouco mais de 22 milhões de pessoas passaram a ter acesso a melhores condições de crédito desde a implementação do sistema.
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A empresa que opta por fazer parte do cadastro positivo e compartilhar com órgãos competentes o banco de dados, então, contribui diretamente para o acesso ao crédito e para melhores condições de vida de seus consumidores - uma ação social (S) que pode ser convertida no futuro, indiretamente, em melhores relações com os clientes - o que é bom para a empresa, para a economia e, principalmente, para a pessoa física.
Além de toda a caracterização como uma ação social (S), o cadastro positivo também pode auxiliar em questões de governança (G).
Isso porque, ao contar com este banco de dados com o histórico da relação financeira de seus clientes com sua empresa, você consegue acompanhar os débitos de forma unificada, o que te traz maior previsibilidade no seu fluxo de caixa. Por si só, isso facilita (e muito) questões relacionadas à transparência do setor financeiro frente às demais áreas das empresas - uma ótima ação de apoio a uma governança eficiente e plena.
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