Para aqueles que não sabem, o ITP é basicamente um iniciador de transação de pagamentos e faz parte do cronograma da terceira fase de implementação do Open Banking, o que abre diversas possibilidades e caminhos para empresas e, consequentemente, para os seus consumidores.

Principalmente, quando falamos da Integração PIX.

Isso porque, de acordo com o Banco Central, em breve, o ITP poderá ser usado em pagamentos via PIX, TED e transferências bancárias entre contas da mesma instituição. Bem como pagamentos de boletos e débito em conta. Essas novidades, no entanto, serão implementadas em etapas dentro do cronograma da terceira fase do Open Banking, que deverá ser concluída até o final de 2022.

Por hora, a única modalidade já disponível é o pagamento via PIX. Por isso, no conteúdo de hoje, vamos unir os três temas e mostrar como o Open Banking, o ITP e o PIX se relacionam.

Continue a leitura e saiba mais!

 

Integração PIX: o que muda com o ITP?

A evolução nos meios de pagamento tem uma premissa básica: tornar as finanças mais orgânicas, reduzindo a burocracia na hora de pagar ou fazer transações financeiras. Diante disso, o ITP (Iniciador de Transação de Pagamentos) é um avanço importante, sobretudo para integração PIX.

Na prática, com o ITP, os seus clientes podem iniciar um pagamento online sem ter que interagir diretamente com o seu banco. Isso porque o ITP é responsável por iniciar o comando do pagador, mesmo sem deter a conta dele, e fazer o recurso financeiro cair diretamente na conta do recebedor.

Para que o exemplo fique ainda mais claro: isso já é o que acontece quando utilizamos cartões de crédito ou débito para pagamentos virtuais. E agora, essa evolução chega também ao PIX.

Confira na imagem a seguir como será a jornada com o ITP:

 

Um passo a passo de agilidade

Hoje, para realizar um pagamento via PIX online, o usuário percorre a seguinte jornada:

  1. Escolher o pagamento via PIX;
  2. Abrir o QR Code do PIX ou copiar o código gerado pela plataforma;
  3. Entrar manualmente no seu internet banking;
  4. Autenticar o acesso ao banco com login e senha;
  5. Já no aplicativo bancário, abrir a opção PIX;
  6. Escolher o tipo de PIX;
  7. Escanear o QR Code ou colar o código;
  8. Confirmar a transação no app do banco.

Com a integração PIX e ITP gerada pelo Open Banking, esse processo ficará muito mais fácil.

PIX: Baixe e-bookIsso porque, com essa integração, ao clicar em "pagamento via PIX" em um site, o banco da plataforma se conectará automaticamente com o banco do cliente. Por sua vez, o cliente será apenas responsável por confirmar o pagamento com senha, biometria ou Face ID.

Nesse sentido, o principal objetivo do ITP é deixar a experiência do cliente ainda mais positiva, uma vez que ações que tiram o usuário da tela principal serão descartadas — como é o caso, por exemplo, de copiar o PIX, ler o QR Code ou ter que acessar manualmente o aplicativo bancário.

 

Open Banking e o sucesso da integração PIX / ITP

Uma coisa é certa: o PIX já se tornou um dos meios de pagamentos preferidos pelos brasileiros.

Considerada a adesão mais rápida entre os modelos já implementados, o PIX - com um pouco mais de 1 ano e meio desde a sua liberação no Brasil - já conta com mais de 400 milhões de chaves criadas, superando em números totais outras transações, como o DOC e o TED.

E o PISP (do inglês Payment Initiation Service Provider), pode otimizar ainda mais esse movimento.

Afinal, com ele, as transações financeiras se tornam menos burocráticas e as empresas, podem, inclusive, criar uma interface de pagamento no seu próprio site ou aplicativo.

Para saber mais, assista à coletiva do BC sobre integração PIX e ITP:

E esse sistema realmente é seguro?

A preocupação com a segurança sempre foi um pilar no âmbito do PIX.

No entanto, quando falamos de ITP, a autenticação é sempre no PSP (Prestador de Serviço de Pagamento), no qual a pessoa tem conta. Ou seja, ainda que esse iniciador facilite o processo, quem vai autenticar seu pagamento é a instituição financeira na qual a pessoa é correntista.

"Isso faz com que a gente tenha uma dinâmica de segurança extremamente elevada e preservada com a chegada dos iniciadores de pagamento”, explica Carlos Brandt, chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem), do Banco Central brasileiro.

 

Conte com a Accesstage nesse processo!

Toda a movimentação do ITP, PIX e Open Banking já começou há um tempo nos departamentos financeiros. No entanto, ainda existem empresas que continuam com sistemas incompatíveis com a tecnologia, sem integração e que precisam da interação humana para funcionarem corretamente.

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