O Drex promete revolucionar o sistema financeiro brasileiro. Entenda sua proposta e descubra se o Brasil está realmente pronto para essa mudança.

TED, DOC, Pix, Open Finance e agora Drex.

Historicamente, o Brasil tem demonstrado uma capacidade notável de adaptar-se e inovar no cenário financeiro global. 

Com uma trajetória marcada pela implementação de sistemas e plataformas que revolucionaram a maneira como os brasileiros interagem com seu dinheiro, o país continua a pavimentar seu caminho na agenda de modernizações do Banco Central, a Agenda BC#. 

O Drex, a mais recente adição a essa lista de inovações, promete ser mais do que apenas uma nova forma de moeda; representa uma evolução, um passo audacioso em direção ao futuro dos pagamentos e transações. 

Em suma, a nova moeda digital brasileira, é a mais recente representação do Real, mas com uma diferença crucial: ele é 100% digital. 

Em outras palavras, enquanto o real que conhecemos existe em cédulas e moedas tangíveis, o real digital existirá exclusivamente em uma plataforma digital. 

Esta não é apenas uma nova forma de dinheiro; é uma revolução na maneira como concebemos e usamos a moeda. Vamos entender melhor?

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A nomenclatura 

Como acontece frequentemente com anúncios de grande impacto, a internet tem uma maneira única de responder com humor e criatividade. E o Drex não ficou de fora.

Apesar disso, é importante saber que o seu nome não foi escolhido ao acaso. Cada letra tem um significado que reflete a essência e a visão por trás desta moeda digital brasileira:

 

 

Segundo o BC, o objetivo do nome foi permitir que toda a comunicação se concentrasse no uso de uma única marca:

Essa padronização evita a necessidade de se empregar na comunicação com o público em geral termos técnicos – como real digital, real tokenizado, plataforma de liquidações inteligentes ou smart contracts – comumente usados na comunicação técnica da iniciativa, mas que dificultam a compreensão para a maior parte da população”.

Maurício Moura, diretor de relacionamento, cidadania e supervisão de conduta do Banco Central.

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Como vai funcionar?

Imagine comprar um carro e, no momento do pagamento, a transferência de propriedade do veículo ser realizada simultaneamente, garantindo segurança e eficiência no processo de compra e venda. Isso é apenas uma amostra do que a nova moeda digital brasileira poderá oferecer.

A Plataforma é um ecossistema de registro distribuído, conhecido globalmente como Distributed Ledger Technology (DLT). Neste sistema, intermediários financeiros regulados convertem saldos de depósitos à vista e em moeda eletrônica em Drex. 

Isso permite que seus clientes tenham acesso a uma variedade de serviços financeiros inteligentes e possam converter facilmente sua moeda física em digital, facilitando transações, pagamentos e recebimentos. 

 

O real digital terá as mesmas estruturas atuais do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)?

A nova moeda digital brasileira não foi concebida para substituir o SPB, mas sim para complementá-lo. Ele se integrará ao sistema existente, oferecendo uma nova forma de realizar pagamentos digitais no Brasil. 

"O Drex vai trazer mais rapidez, praticidade e menor custo para várias transações contratuais e financeiras que fazemos hoje", explica o diretor.

Assim, enquanto o SPB continuará a suportar transações tradicionais, o Drex proporcionará uma alternativa digital mais eficiente e inovadora. 

Além disso, o real digital poderá ser convertido em cédulas ou para qualquer outra forma de pagamento disponível e ser utilizado para pagamentos do dia a dia.

Tem relação com o Pix? E com criptomoedas?

Embora possa ter funcionalidades semelhantes ao sistema de pagamentos digitais no Brasil, como o Pix, existem diferenças cruciais. 

  • Pix: movimentação de dinheiro entre contas de forma quase instantânea;
  • Drex: é, em sua essência, o próprio dinheiro em formato digital.

"Desde o seu lançamento, o Pix logo foi incorporado como palavra corrente no dia a dia. Hoje todos falamos 'fazer um Pix'. Em breve, também falaremos 'usar um Drex'", prevê Maurício.

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Já em relação às criptomoedas, o Drex mantém uma relação de paridade com o real, adotando a relação de 1 para 1 (R$ 1 = RD$ 1). 

  • Criptomoedas: operam em um ambiente descentralizado, independentemente de qualquer autoridade monetária central;
  • Drex: centralizado, emitido e regulado pelo Banco Central do Brasil (Bacen).

Isso proporciona aos usuários uma conexão mais direta, confiável e estável com sua moeda, ao contrário das criptomoedas, que podem sofrer flutuações significativas de valor devido às dinâmicas de mercado.

Qual o nível de segurança? Terá algum custo?

O Banco Central estabeleceu diretrizes rigorosas para garantir que o real digital mantenha os elevados padrões de segurança e privacidade que os brasileiros já esperam das operações bancárias e de pagamentos tradicionais. 

A tecnologia subjacente é o blockchain, uma estrutura reconhecida mundialmente por sua robustez e resistência contra tentativas de invasão e fraudes. 

No entanto, é fundamental que os usuários estejam cientes de que, apesar da solidez do blockchain, a segurança também depende de sua prudência contra ameaças externas, como ataques de phishing e estratégias de engenharia social. 

Quanto aos custos associados ao seu uso, o Banco Central esclarece que qualquer despesa relacionada ao Drex será determinada pela instituição financeira que oferece o serviço.

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Próximos passos

À medida que o Banco Central do Brasil avança na implementação da moeda digital brasileira, ainda é cedo para tirar conclusões. 

O que sabemos é que, atualmente, a nova moeda digital brasileira está em uma etapa crucial de testes e experimentação, com simulações programadas que fornecerão insights valiosos sobre sua funcionalidade e eficácia no sistema de pagamentos brasileiro. 

O seu lançamento, programado para o final de 2024 ou início de 2025, marcará o início de uma nova era de pagamentos digitais no Brasil. 

Com o apoio e supervisão do Banco Central, podemos esperar um sistema financeiro mais eficiente, seguro e alinhado com as tendências globais de digitalização. A entidade vem realizando lives e webinars a fim de discutir as diretrizes para o desenvolvimento do Drex com a sociedade, você pode conferir aqui.

 

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A Accesstage se destaca por estar sempre à frente, alinhada com as mais recentes tendências do setor financeiro. 

Enquanto aguardamos o lançamento oficial e a entrada em vigor da moeda digital, qualquer novidade e atualização será informada, seja em nosso blog ou em nossas páginas de redes sociais.

E, quando o Drex estiver pronto para ser utilizado pelo público, tenha certeza de que ele também estará integrado à nossa plataforma. 

A Accesstage está aqui para garantir que você esteja sempre preparado para as novidades do mercado financeiro, otimizando e aprimorando a jornada do cliente em cada etapa.

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