Descubra como o fim das transferências via DOC está transformando o sistema financeiro brasileiro e como se adaptar a esta nova era com eficiência.

A recente transformação no sistema de pagamentos brasileiro, marcada pelo fim das transações via DOC, representa um momento significativo tanto para consumidores quanto para o setor empresarial. 

As transferências via DOC têm sido um pilar no sistema financeiro brasileiro por décadas. Entretanto, o anúncio do seu encerramento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não é apenas o término de um serviço, mas sim um indicativo da evolução do sistema financeiro em direção a métodos mais rápidos e eficientes.

Para as empresas, adaptar-se a essa nova realidade é essencial. Continue conosco para entender tudo sobre o fim do DOC e como adaptar-se para uma nova era.

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Por que o DOC acabou? 

O Documento de Ordem de Crédito, mais conhecido como DOC, foi introduzido em 1985. Desde então, as transferências via DOC têm sido uma ferramenta essencial entre diferentes instituições financeiras. 

No entanto, o DOC possui limitações significativas, como um limite máximo de R$ 4.999,99 por transação e um tempo de processamento que pode levar até um dia útil. Essas restrições, em um cenário de negócios que exige cada vez mais agilidade, começaram a representar um obstáculo para a eficiência operacional.

Com o lançamento do PIX pelo Banco Central do Brasil em novembro de 2020, as transferências por outros sistemas começaram a perder espaço, culminando na decisão pelo fim do DOC. 

Além do fim do DOC, outro componente do sistema financeiro brasileiro está se despedindo: as Transferências Especiais de Crédito (TEC), utilizadas principalmente por empresas para pagamentos específicos, como benefícios a funcionários. 

Embora não tão amplamente utilizadas quanto as transferências via DOC, as TECs desempenharam um papel importante em certos nichos do mercado financeiro.

Essa resolução não se baseia apenas em suas limitações técnicas, mas também em uma mudança de comportamento dos consumidores e empresas. Reflete uma evolução natural do mercado em direção a métodos de pagamento mais rápidos e eficientes guiada pelas necessidades dos consumidores e empresas. 

A transição para sistemas mais rápidos e eficientes, como as transações via Pix, é uma resposta direta a essas necessidades de um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e digitalizado e alinhada com as tendências atuais do mercado financeiro.

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E quem já agendou pagamento via DOC? 

Prazo para encerramento do DOC é 29 de fevereiro de 2024Até o dia 15 de janeiro de 2024, as transferências via DOC ainda eram permitidas, incluindo a possibilidade de agendamentos. O seu encerramento definitivo está marcado para 29 de fevereiro de 2024, estabelecendo um prazo final para o processamento de todas as transações agendadas. 

Isso significa que, se uma empresa ou indivíduo agendou uma transferência via DOC para uma data posterior a 15 de janeiro, mas antes do dia 29 de fevereiro de 2024, essa transação será concluída conforme o planejado.

Após essa data, o sistema DOC não estará mais operacional, e todas as transferências via DOC deverão ser substituídas por alternativas, como as transações via Pix. Para aqueles que realizaram agendamentos de transferências via DOC antes do prazo final, é importante acompanhar e confirmar a conclusão dessas transações. 

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Impactos do fim do DOC

O encerramento do DOC traz uma série de mudanças significativas para o sistema financeiro brasileiro. Alguns dos impactos dessa mudança para empresas e consumidores são:

  • Necessidade de revisão e adaptação dos processos financeiros para modernização e eficiência nos sistemas de pagamento;
  • Adaptação ao Pix e outras modalidades modernas de pagamento que oferecem processos mais ágeis e redução de custos operacionais;
  • Melhoria na gestão do fluxo de caixa devido à rapidez das transações via Pix;
  • Necessidade de ajustar modelos de previsão financeira para se alinhar com a velocidade do Pix;
  • Desafios iniciais na atualização de sistemas e treinamento de funcionários para integrar o Pix para empresas, principalmente para PMEs;
  • Elevado investimento inicial - que pode ser compensado por eficiência e economia a longo prazo;
  • Necessidade de compreensão das funcionalidades e benefícios do Pix para uma adaptação eficaz.

O fim do DOC, apesar de parecer assustador, traz desafios e oportunidades. Cabe às empresas se adaptarem e utilizarem sistemas financeiros que possam acompanhar essa mudança, garantindo uma gestão financeira mais ágil e eficiente.

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Pix é a primeira opção dos brasileiros

Pix é o principal meio de pagamento preferido pelos brasileirosSegundo um levantamento de 2023 sobre meios de pagamento, feito pela Febraban com base em dados divulgados pelo Banco Central, as transferências via DOC ficam bem atrás das demais:

  • PIX (17,6 bilhões)
  • Cartão de crédito (8,4 bilhões)
  • Cartão de débito (8,4 bilhões)
  • Boleto (2,09 bilhões)
  • TED (448 milhões)
  • Cheques (125 milhões)
  • DOC (18,3 milhões) 

Com isso, fica claro que o fim do DOC simboliza uma transição para uma era mais moderna e digitalizada, mantendo o Brasil alinhado com as tendências globais em serviços financeiros, onde a rapidez e a eficiência são primordiais. 

Para quem dependia do modelo para pagamentos e transferências, a adaptação a novas tecnologias não é apenas uma questão de conveniência, mas também uma necessidade para manter a continuidade e eficiência nas operações financeiras.

O Pix oferece vantagens significativas e pode trazer benefícios adicionais, como a redução de custos operacionais e a melhoria na experiência de pagamento para funcionários e parceiros comerciais:

  • Oferece uma experiência de usuário simplificada, permitindo transações instantâneas, conveniência que se tornou um fator chave para sua rápida adoção;
  • É acessível para todos os usuários de serviços bancários, incluindo pessoas físicas e jurídicas;
  • Para muitos usuários, especialmente no contexto de Pix para empresas, a redução de custos associada às transações é um benefício significativo;
  • Desempenha um papel importante na inclusão financeira, permitindo que mais pessoas tenham acesso a serviços bancários rápidos e seguros;
  • Incentiva bancos e instituições financeiras a inovar e melhorar continuamente seus serviços digitais, acompanhando as necessidades do consumidor moderno;
  • Abre novas possibilidades para negócios, desde pequenas empresas até grandes corporações, para otimizar suas operações financeiras.

Para as organizações, isso representa uma oportunidade de otimizar suas operações financeiras. A capacidade de realizar pagamentos e receber fundos instantaneamente pode transformar significativamente a gestão de fluxo de caixa e as operações diárias. 

Nova call to action

Próximos passos: novas modalidades de Pix

À medida que o Pix se consolida como um método de pagamento preferencial no Brasil, o Banco Central planeja expandir suas funcionalidades e oferecer ainda mais flexibilidade e opções para os usuários. 

Uma delas é o Pix Automático, que permitirá que pagamentos recorrentes sejam automatizados através do Pix, trazendo ainda mais conveniência.

Para empresas, oferece uma maneira eficiente de gerenciar cobranças recorrentes. Isso pode simplificar significativamente o processo de cobrança, melhorar a previsibilidade do fluxo de caixa e reduzir atrasos nos pagamentos. 

Além disso, essa modalidade pode aumentar a satisfação do cliente, oferecendo uma experiência de pagamento mais suave e sem esforço.

Diante dessas inovações, é importante que tanto consumidores quanto empresas se preparem para as novas modalidades. Isso inclui entender como o Pix Automático e outras modalidades funcionarão e como podem ser integradas aos seus processos financeiros atuais. 

O Pix para empresas pode envolver atualizações de software, treinamento de equipe e revisão de processos internos para garantir uma transição suave.

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Conte com a Accesstage para se adaptar!

A Accesstage, atenta às mudanças que estamos vivenciando com o fim do DOC e a ascensão do Pix, oferece total apoio às empresas que desejam adaptar-se ao novo cenário.

A API Pix da Accesstage, por exemplo, é projetada para facilitar a integração das empresas com o sistema Pix. Essa integração simplifica processos, economiza tempo e reduz a necessidade de intervenção manual, tornando as operações financeiras mais ágeis.

Além disso, atende a rigorosos padrões de segurança, garantindo que as transações via Pix sejam realizadas de forma segura. 

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