Que a plataforma EDI (Electronic Data Interchange) agrega grande valor à gestão de toda cadeia financeira da sua empresa é fato. Que você deve buscar um sistema EDI que ofereça rastreabilidade, conectividade com vários bancos e automatização das suas transações também. Mas outro ponto importante é entender como proceder quanto à contratação dessas soluções.
Você já viu aqui no blog como funciona o EDI , agora é hora de conhecer pontos importantes para sua empresa quanto à aquisição desse tipo de plataforma.
Um deles é relacionado às formas possíveis de remuneração dessa contratação. A cobrança do fornecedor, via de regra, será baseada no volume de dados que sua empresa transmite através da rede. Esse volume é medido por número de kilobytes (kBs) contidos nas transações enviadas à sua porta EDI.
A partir desse volume, os fornecedores dispõem de opções diferentes como modelo de assinatura, tais como:
#1 Pagamento conforme o uso
Neste caso, ao final do período o volume transacionado será apurado e convertido em pagamento.
#2 Pagamento mensal
Aqui, um volume de kBs é tido como padrão de uso da sua empresa e um valor de mensalidade é estipulado, seguindo esse limite.
#3 Assinatura anual
Também é baseado em um volume de kBs determinado como padrão de uso da sua empresa, e a partir desse número uma taxa anual é estipulada. Nesse caso, o poder de negociação fica maior do que no caso do pagamento mensal.
É importante ficar atento também se o fornecedor determina tamanhos mínimos de registros a serem enviados. Por exemplo, se um fornecedor especifica um tamanho de registro de 128 a 512 caracteres e você enviar 100 documentos com 50 caracteres em cada um deles, sua tarifa será baseada em 51.200 (100 x 512) caracteres, e não em 5.000 (100 x 50).
Por isso, é muito importante compreender o volume e a natureza de suas transações financeiras para escolher o modelo de preços que melhor atenda às necessidades da sua empresa.
Claro que quando se fala em contratar um serviço é comum que a primeira coisa que venha à sua mente seja o custo e a forma de pagamento envolvidos. Mas lembre-se também de avaliar outros fatores, que fazem toda a diferença na escolha do fornecedor ideal para seu sistema EDI:
- Verifique se o fornecedor é especialista em conectividade financeira e tem credibilidade no mercado;
- Avalie o número de parceiros que já estão habilitados na rede do fornecedor;
- Confira se permite integração inclusive com bancos internacionais;
- Lembre-se que deve possibilitar integrações com qualquer ERP (sistema de gestão) que tenha funções de importação de dados;
- Veja se oferece alternativas para atendimento das regras de segurança da sua empresa.
As vantagens do EDI e da conectividade financeira para sua empresa você já conhece. Agora, faça uma análise de investimento e mãos à obra na busca do sistema EDI certo para sua realidade - o que não dá mais é para ficar sem ele. E pode contar conosco, será uma honra contribuir com sua empresa nessa jornada!
Por Nyara Arcieri
Gerente de Marketing e Growth da Accesstage
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