Expandir as operações da empresa para fora do país é, sem dúvida, algo extremamente positivo, pois ajuda a marca a aumentar a participação de mercado (market share), identificar e aproveitar a vasta gama de novas oportunidades de negócio que o cenário econômico global oferece. Essa expansão, no entanto, traz também alguns desafios, como a comunicação com bancos internacionais.
Para lidar com essa nova realidade bancária e financeira, você pode optar por investir em treinamento, consultoria e profissionais especializados para apoiar a operação financeira internacional, tanto na sede da empresa quanto na unidade fora do país.
Outra excelente opção, ainda, é utilizar uma tecnologia de conectividade bancária que seja capaz de – literalmente – “traduzir” todas essas transações de forma automatizada.
Além da abertura de uma filial internacional, ampliar suas atividades para fora do Brasil pode significar também o fechamento de contrato com um cliente estrangeiro ou a venda de produtos para canais intermediários localizados no exterior, como distribuidores por exemplo. Esses três movimentos, no entanto, exigem preparação para enfrentar situações cotidianas ligadas ao Financeiro da empresa, como a emissão de documentos de cobrança ou pagamento com tradução bancária e a realização de remessas internacionais.
Uma solução de EDI (Electronic Data Interchange) que possibilite conexão tanto entre bancos nacionais quanto internacionais permite que, ao ser constatada a necessidade de pagamento ou cobrança por parte da sua empresa a um fornecedor ou distribuidor de outro país, os documentos sejam emitidos e enviados automaticamente ao banco do país em questão. Isso sem esquecer da tão necessária tradução de layout , ou seja, fazer chegar à instituição no formato adequado, garantindo o repasse e o registro corretos das informações.
O mesmo acontece no processo inverso: os documentos que serão retornados à companhia, como comprovantes de pagamento e notas fiscais, também chegam em formato compatível com o ERP (sistema de gestão) utilizado, assegurando assertividade nos dados registrados.
Imagine que sua nova fábrica no exterior esteja solicitando recursos para finalizar suas instalações. Nesse caso, uma guia de pagamento pode ser gerada para a unidade principal e disparar a solicitação de envio de uma nova remessa internacional.
Em uma remessa internacional, os recursos enviados precisam ser primeiramente convertidos em moeda estrangeira por uma instituição autorizada pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio brasileiro. Depois disso, o meio mais indicado para o envio do dinheiro ao exterior é pela transferência entre contas, no qual depositante e beneficiário deverão possuir conta bancária, mesmo que em bancos diferentes. Não há limite de valor para fazer uma remessa internacional, mas são cobradas taxas de remessa ou impostos, como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A maioria dos bancos internacionais não cobra taxa de saque dos correntistas.
Uma das grandes vantagens da transferência entre contas é que a transação é feita pelo câmbio comercial, mais vantajoso do que o flutuante, utilizado em demais operações disponíveis para remessa internacional (como remessa sem conta bancária, vale postal eletrônico pelos Correios e cartões pré-pagos). No câmbio flutuante o envio dos recursos é mais caro e as cotações no seu recebimento, mais baratas.
É por isso que uma solução de EDI altamente competitiva oferece as integrações bancárias necessárias para facilitar essa transferência. E se expandir os negócios para fora do Brasil já faz parte do planejamento estratégico da sua empresa, está na hora de começar a pensar na contratação de uma solução de conectividade bancária na medida!
Por Nyara Arcieri
Gerente de Marketing e Growth da Accesstage
Comentários do post Como expandir sua atuação para fora do Brasil com a ajuda do EDI?