Desde seu anúncio, o Open Banking causou expectativas no sistema financeiro do Brasil, devido às diversas possibilidades que o sistema aberto traz para pessoas físicas e jurídicas.

Agora, com a última fase em andamento desde o dia 15 de dezembro de 2021, essas possibilidades passam a, aos poucos, fazer parte do nosso dia a dia.

Mas, o que de fato muda na fase 4 do Open Banking?

Fase 4 do Open Banking: compartilhamento de dados

Com a fase 4 em andamento, instituições financeiras passam a ter um escopo mínimo de dados para compartilhamento com o mercado. Em linhas gerais, além de informações sobre seguros, previdência complementar aberta, contas-salário, credenciamento e investimento, também estão neste escopo informações sobre câmbio, além de produtos e serviços contratados por clientes.

Segundo o Banco Central, em produtos e serviços podem fazer parte informações sobre:

  • LCA (Letras de Crédito do Agronegócio)
  • RDB (Recibo de Depósito Bancário)
  • CDB (Certificação de Depósito Bancário
  • LCI (Letras de Crédito Imobiliário)
  • CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários)
  • CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio)
  • Ações
  • Cotas de Fundos de Investimento
  • Títulos Públicos Federais (Tesouro Direto)
  • Cotas de fundos de índices listados na Bolsa de Valores
  • Debêntures
 

 

É válido relembrar que, além do compartilhamento ser realizado em ambiente totalmente digital controlado pelo próprio Banco Central, ele só ocorre (e pode ser interrompido a qualquer momento) se o dono dos dados permitir.

Outro ponto fundamental são os dois momentos aos quais a fase 4 foi dividida - uma em dezembro de 2021 e, outra, em maio de 2022. Confira abaixo.

Relembre as fases do Open Banking

 

Câmbio e Seguros - Open Insurance

Ainda segundo o BC, o Valor Efetivo Total (VET) e taxa de câmbio são informações que serão compartilhados dentro da categoria de dados referentes a câmbio.

Agora, quando o assunto for seguros e previdência complementar aberta, será seguido o escopo já definido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), o que nos traz à realidade do Open Insurance.

 

Caminho aberto para o Open Finance

Em pleno funcionamento, o conceito de Open Banking compartilha mais dados do que apenas produtos e serviços bancários tradicionais. Com dados disponíveis em ambiente seguro, abre-se espaço para a estimulação da livre concorrência, o que, segundo Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em entrevista ao InfoMoney, contribui para "a redução dos custos dos serviços e do crédito", nos aproximando mais do que nunca do conceito do Open Finance.

Concorrência e redução de custos são apenas dois pontos essenciais do Open Finance, que Neto reafirma, se trata de um conceito antes de um produto. Ainda segundo ele, então, são as demandas apresentadas pela sociedade que nos mostrarão, com o tempo, os potenciais dessa nova realidade.

O que esperar em 2022?

 

Accesstage na realidade do Open Banking para empresas

Um dos principais pilares da Accesstage é a integração e conectividade dentro do ecossistema financeiro, o que facilita e dá mais segurança na tomada de decisão da gestão financeira de empresas. É por isso que o Open Banking nos coube como uma luva.

O modo tesouraria da Veragi, por exemplo, possibilita o fácil acesso a extratos de todas as contas correntes da sua empresa dentro da mesma interface - o que conversa perfeitamente com o preceito do Open Banking, de possibilitar o acesso a diversas informações bancárias sem que para isso você precise visualizar diversos aplicativos de várias instituições.

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