As operações de tesouraria estão caminhando pela transformação digital dos pagamentos – ou pelo menos já deveriam estar nessa estrada – para trazer eficiência aos processos do setor, uso efetivo de liquidez e conformidade via digitalização.

A inovação da área financeira não é mais teoria, é uma necessidade prática. Pesquisa da Association of Corporate Treasures (ACT) divulgou que Tecnologia e Automação (72% dos entrevistados) e Segurança Cibernética (48%) aparecem entre as três áreas principais para investimentos no setor financeiro nos próximos anos.


Essa digitalização visa melhorar a eficiência e reduzir custos, mas, a aplicabilidade de novas tecnologias depende das necessidades de cada empresa e incluem inovações que vão desde as que apresentam um impacto de longo prazo, com blockchain, inteligência artificial (IA) e análise preditiva, e aquelas com aplicação imediata, como transações financeiras digitais e baseadas em nuvem e sistemas de gestão de tesouraria.

Repensar o modelo de negócios

Repensar o modelo de negócios para competir com ofertas digitais tornou-se um imperativo estratégico, assim como se deve repensar os modelos operacionais. Na medida em que o back office é analisado em busca de oportunidades para criar eficiências operacionais, a melhoria nos processos de pagamento é geralmente um investimento de baixo custo que pode, por sua vez, oferecer um ROI significativo e, até mesmo, financiar outras iniciativas digitais.

Qualquer processo em que há muito papel e trabalho manual é um bom candidato para a transformação digital, e os pagamentos obviamente se qualificam. Ainda hoje, muitas empresas utilizam o cheque para fazer seus pagamentos; e outras combinam os cheques com pagamentos com cartão ou transferência eletrônica.

Além disso, para efetuar pagamentos eletrônicos, e torná-los mais eficientes – é preciso que o fornecedor esteja capacitado para isso, que ele informe seus dados bancários e de remessa e que esses dados sejam mantidos atualizados. Outro ponto a ser considerado é a segurança dessa informação. Mas mudanças já são vistas no mercado.

Benefícios da tecnologia para pagamentos

A onda tecnológica que criou diversos produtos de pagamentos para consumidores, finalmente chega aos pagamentos B2B. Mas, para fornecer uma solução que realmente automatize os processos de pagamento é preciso, primeiramente, resolver a complexidade em torno desse pagamento.

Se hoje, cada fatura precisa ter seus dados digitados, uma a uma, para pagamento. O futuro próximo reserva soluções em que basta selecioná-las em um portal e clicar em “pagar”. A solução roteia automaticamente esse pagamento para o método mais rápido e de menor custo – o pagamento eletrônico custa cerca de 10 vezes menos que os cheques, por exemplo.

Com a automação, a equipe financeira tem visibilidade em tempo real dos dados de pagamento, isso reduz sensivelmente os erros decorrentes do processamento manual. Da mesma forma, a tomada de decisões relacionada ao fluxo de caixa é melhorada e, até, o serviço de auditoria é mais eficiente, com fraudes sendo mais facilmente detectadas.

O relacionamento com fornecedores também é beneficiado. Pagar eletronicamente e no prazo pode se tornar uma vantagem competitiva e já há muitos fornecedores que oferecem melhores preços e condições de pagamento para empresas nas quais confiam no pagamento em dia.

Qual o impacto da nuvem no setor financeiro?

O impacto da nuvem na tesouraria se dá, principalmente, em resolver as lacunas existentes atualmente causadas pelas soluções tradicionais. As pessoas ainda usam planilhas para muitos processos, quando a nuvem, por exemplo, pode ajudar na integração de todas as funções do setor, inclusive previsão de caixa.

Apesar disso, a segurança ainda é vista como um empecilho para a adoção mais acentuada de soluções em nuvem. Isso, infelizmente, é um problema de percepção, com os gestores acreditando que os dados na nuvem estão vulneráveis ou que as proteções contra fraudes não sejam eficazes, quando a verdade é outra: a segurança pode ser maior que mantê-los em um banco de dados local.

Entretanto, com o passar dos anos, na medida em que novos sistemas de segurança foram sendo implementados, o trabalho de segurança de dados em nuvem passou a contar com muito mais recursos e os provedores são muito mais capazes de acompanhar as novas ameaças de segurança e o fazem muito melhor que qualquer outra empresa.

A transformação digital ocorre de maneira mais acentuada nos processos de recebimento e pagamento. Com os dados capturados em cada transação, a tesouraria tem em mãos uma visibilidade muito maior e a capacidade de “descobrir onde o dinheiro está”. Quanto mais rapidamente isso for possível, mais facilmente a empresa tem de entender seu fluxo de caixa e de tomar decisões sobre o que fazer com o dinheiro.

A RPA (Robotic Process Automation) é a tecnologia mais comum usada pelos departamentos financeiros, mas a inteligência artificial está ganhando impulso e a tecnologia vem sendo usada, cada vez mais, na contabilidade geral, análise e planejamento, e, principalmente, na área de Contas a Pagar. As oportunidades para o setor se beneficiar da transformação digital surgem com frequência cada vez maior e cabe aos gestores observarem o que pode melhorar a produtividade do setor.

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